segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

meu primeiro castelo
























Uma curiosidade e desejo que desde o sempre me acompanhou foi conhecer um castelo. Sempre via em filmes, desenhos, descrições em livros, etc, etc., e como é uma coisa que nunca fez parte de nossa paisagem ou cotidiano, parecia até ficção que existiam, fazendo parte apenas do imaginário.
Por isso, a primeira coisa que quis fazer foi conhecer um castelo.
Apesar de estar perto de um, aqui em Óbidos, fui conhecer o Castelo de São Jorge, que fica em Lisboa e de importância histórica para a cidade, de onde me falram que tem-se um visão incrível da cidade, sendo possível ver inúmeros pontos históricos e turísticos, além de uma bela visão do Tejo (a cidade de Lisboa está na foz desse rio).
Lá chegando, primeiramente passamos pela muralha da cidadela, por onde fiz uma passeio pelas suas (estreitíssimas), e depois nos dirigimos para as muralhas do castelo propriamente dito.

Aqui poderia descrever a visão que se tem Da praça das armas, de onde se vê Lisboa, o Rio Tejo, a praça do Comércio, o Rossio, A praça dos Restauradores, a ponte 21 de Abril (ou será 25 de Abril, ou ainda, 22 de Abril...ah tanto faz!!!!), que é a antiga ponte que liga o centro de Lisboa à lado Sul, bem como a nova ponte Vasco da Gama (ou será Pedro Álvares Cabral....hahaha.... bricandeira....é Vasco da gama mesmo) - com 17 km!!!!!!!!!! de extensão - ainda da visão da rua Augusta, do Chiado (bairro alto), da Catedral de Lisboa, do Panteon, do elevador de Santa Justina, etc, etc,

Mas nada disso vem ao caso agora. O importante é que eu estava em um castelo e mais importante ainda era conhecer sua fortaleza principal e para lá me dirigi.

Para entrar, passamos por uma pontezinha de concreto por cima do fosso(que se encontrava seco). Acredito que essa pontezinha anteriormente deveria ser levadiça e nesse fosso deveriam ficar os jacarés que sempre vemos nos desenhos...hahahahah.

Depois passamos pela porta, que não deve ser a original, uma vez que provalvemente a original deve ter sido destruída inúmeras vezes por soldados que batiam com aqueles imensos troncos de árvore para tentar entrar....hahahahaha

Dali, subi correndo para as muralhas e lá em cima foi pura diversão. Ali não importava a visão que se tinha, não importava o quão bonito era o castelo, não importava sua história, não importava quem o tinha construído e tampouco me importei que o Castelo se chamava São Jorge (até aqui os corinthianos me perseguem, aliás se a casa do corinthians tivesse as paredes iguais ao do castelo, não teria caído...hahahahahaha – veja foto acima – a parede é mais grossa que meus braços abertos).

O que importava é que eu estava em cima das muralhas de um castelo e dali de cima podia brincar com meu imaginário e tentando tornar o que até então era pura ficção em realidade. Dali de cima fiquei imaginando o exército inimigo avançando em direção ao castelo para tentar tomá-lo e eu me preparando para defendê-lo, utilizando arcos e flechas (lógico que aquelas com fogo na ponta), com lanças, com aquelas máquinas que lançam pedras e ao mesmo tempo me protegendo do ataque inimigo atrás das colunas das muralhas.
Vi os inimigos caindo no fosso e sendo devorados pelos jacarés (nossa!!!!, que crueldade) e para aqueles que tentavam escalar as paredes eu jogava água(ou será que era óleo) fervendo para que não alcançassem o topo.
Ao final da batalha vi os inimigos que restaram fugindo em debandada e todos no castelo comemorando a vitória comendo javalis e bebendo vinho.

Foi um barato e um sonho realizado estar em um castelo e acima de tudo "sentir" as histórias que tanto lemos em livros e vemos em desenhos e filmes.

Amigos, cuidado comigo e depois falo de outras coisas e outros castelos.


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