terça-feira, 18 de dezembro de 2007

PDRÃO dos descobrimentos



o PDRÃO dos decobrimentos e a Rosa dos Ventos


Aqui em Portugal padrão é o mesmo que monumento. No bairro de Belém há um em especial: O padrão dos descobrimentos.
Em um primeiro momento, ao me falarem em padrão, eu entedia a palavra pedrão, ainda mais porque esse monumento possui 50 metros de puro concreto e eu não sabia que padrão significava monumento. Além do que, alguns portugueses mal abrem a boca para falar, falam rápido e comem letras. Eles falam padrão, desta forma: pdrão. Isso mesmo, com p mudo. Então vc olha para aquela coisa gigantesca de concreto, escuta eles falarem PDRÃO, chega à conclusão que estão a falar do Pedrão dos Descobrimentos.

Mas falando do padrão em si, como comentei acima, ele possui 50 metros de altura de puro concreto, representando uma caravela(tem que usar um pouco da criatividade para ver uma caravela ali) e homenageia vários navegadores e reis de Portugal.
Na verdade nem é muito bonito, mas é imponente e simboliza os 500 anos do início das navegações portuguesas.
E ai sim ele se torna significativo. Ele fica às margens do rio Tejo, no local de onde partiam os navegadores mundo afora.
Sabemos perfeitamente que as navegações e descobrimentos foram impulsionados principalmente por questões comerciais. No entanto, não consigo ver somente por este ângulo.
Não posso deixar de admirar a coragem, a ousadia, o destemor que, acredito, acompanhavam esse grandes navegadores. Gosto de acreditar que os grandes navegadores(Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Américo Vespúcio, Fernão de Magalhães, etc, etc) eram impulsionados acima de tudo pelo espírito aventureiro e desbravador. Ler sobre as grandes navegações sempre foi um prato cheio e motivante para mim.

E estar ali olhando o local de onde partiam há 500 anos rumo ao desconhecido foi muito emocionante.
Atualmente com embarcações modernas a motor, GPS’s, telefones via satélite, previsões metereológicas precisas, comidas que não perecem, roupas hi-tech, etc, etc, e, principalmente, sabendo o que existe do outro lado já é extremamente difícil atravessar o Atlântico, imagine há 500 anos, com embarcações limitadas, navegando somente com bússolas e pelas estrelas, com as comidas sem qualquer acondicionamento e, sem saber o que iriam encontrar pela frente. Imaginou???
Esse navegadores merecem toda minha admiração e, a emoção de estar ali, me deixou mais animado ainda para continuar minha viagem.

Ah!!! Não posso deixar de falar do pátio que existe atrás do PDRÃO. No chão do pátio encontramos uma enooooooooorme rosa dos ventos, com cerca de 40 metros de diâmetro com um mapa mundi no meio(o Brasil é maior do que eu) indicando as rotas e datas das navegações. Simplesmente lindo.

Beijos!!!!

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